O acordo foi firmado nesta quarta-feira (6), e é resultado de uma ação do Ministério Público Federal contra uma empresa que cometeu infração ambiental.

O documento estabelece os critérios para a execução conjunta do projeto, entre eles, prevê o acesso dos alunos da universidade ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama para acompanhar, monitorar e soltar os animais. Para o presidente do Ibama, “esse tipo de iniciativa qualifica o processo de gestão ambiental como um todo ao disponibilizar aos alunos a possibilidade da prática em campo”.

O reitor, Ivan Camargo, observa que esse convênio é uma agenda muito positiva. “Estamos transformando uma multa em um projeto de pesquisa que vai gerar benefícios”.

A superintendência do Ibama no Distrito Federal irá monitorar o convênio que deve durar três anos. Durante o período, serão coordenadas e realizadas atividades médico-veterinárias em espécimes da fauna, visando a qualidade de vida dos animais lá tratados e recuperados.

O procurador da República, Peterson de Paula Pereira, destacou que o convênio é interessante, pois identifica a demanda dos órgãos públicos e pode alocar esses recursos para projetos que são realmente meritórios.