O Instituto de Letras (IL) sediou, na última semana, o II Encontro Atlas Sonoro das Línguas Indígenas do Brasil.

Da UnB Agência

 

O evento, realizado em parceria pelo Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas da UnB (Lalli) e pela Universidade Federal do Pará (UFPA), reuniu pesquisadores nacionais e internacionais para debater e coletar informações para a criação de atlas com idiomas tradicionais brasileiros.

 

“O objetivo é construir um material que seja referência em línguas indígenas. Neste encontro, buscamos coletar dados de 10 idiomas. A ideia é chegar a 30 ao final do projeto”, explica a professora Ana Suelly Cabral, uma das organizadoras do evento.

 

Segundo a docente, um dos destaques deste II encontro foi a adesão de professores indígenas ao projeto. “Houve ainda o apoio de linguistas não indígenas, como professores da UNESP, UFGD, UNIR, UFPA e UFG. Foi legitimada também a cooperação com o pesquisador Paul Heggarty, do Institute for Evolutionary Anthropology”.

 

No último dia de evento, houve mesa-redonda sobre o papel dos pesquisadores indígenas na construção do Atlas, discussões sobre bases lexicais e vocabulário cultural e conferência sobre variação e mudanças linguísticas.

 

Na hora de mapear as línguas, aspectos sociais e geográficos são levados em conta. Os estudiosos citaram a influência da idade e do gênero, do tempo e do espaço e até das relações de parentesco no uso da língua.

 

A iniciativa teve apoio do CNPq e da Capes.

 

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