A homenagem é um reconhecimento à contribuição do pesquisador para o melhoramento da mandioca. O prêmio será entregue pelo emir do Kuwait, o xeique Sabah Ahmed al Sabah, em cerimônia marcada para dezembro deste ano.
A premiação consiste em um escudo e uma medalha de ouro, além de 100 mil dólares. De acordo com Nagib, todo o dinheiro arrecadado será revertido para a criação de um fundo na UnB, cujo rendimento anual vai subsidiar a pesquisa sobre mandioca. Aos 76 anos de idade, o pesquisador se preocupa com a continuidade de sua pesquisa. “Esse rendimento deve encorajar e incentivar meus auxiliares a continuarem tocando meu programa”, afirma.
Nagib Nassar é professor emérito da UnB e atua há 40 anos em pesquisas sobre modificação e seleção de espécies de mandioca. Entre as conquistas do pesquisador, está o cruzamento que resultou em uma variedade da espécie resistente à chamada Praga do Mosaico Africano. Além disso, o professor descobriu uma variedade da planta 50 vezes mais rica em caroteno, substância que, processada pelo fígado, gera a vitamina A, nutriente importante para o fortalecimento da retina. Saiba mais.