Otávio Ribeiro de Medeiros, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, encabeça a lista dos maiores especialistas do país na área de Finanças.

Otávio Ribeiro de Medeiros
Foto: Emília Silberstein/UnB Agência

Pesquisa divulgada pela Revista de Administração Contemporânea (RAC) revela que o campo de estudo na área de Finanças, no Brasil, passa por um fecundo período. O periódico científico, editado pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD), que tem como público-alvo a comunidade acadêmica, destaca que o pesquisador que mais publicou artigos de 2003 a 2012 foi o professor Otávio Ribeiro de Medeiros, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FACE) da Universidade de Brasília.

 

O docente, que atua na UnB desde 2002 e leciona atualmente nos programas de pós-graduação em Administração e Ciências Contábeis, lidera a lista dos 26 pesquisadores que colaboraram para o desenvolvimento da área de Finanças nos últimos dez anos. “Entre os autores que mais contribuíram para a literatura financeira publicada no Brasil, conforme ilustra a Tabela 2, encontram-se: Medeiros, O. R.– UnB, com 16 artigos publicados, tendo construído 13 laços diretos decorrentes de parcerias de pesquisa”, diz trecho do estudo intitulado Rede de Pesquisadores de Finanças no Brasil: um mundo pequeno feito por poucos.

 

Para Otávio, o resultado do levantamento o surpreendeu. “Eu sabia que estaria entre os primeiros, porque nesses dez anos a gente trabalhou muito. Não sabia que seria o primeiro”, conta ele. Com pesquisas nas áreas de finanças corporativas, mercados de capitais e econometria financeira aplicada, Otávio, que é graduado em Engenharia Mecânica, mestre em Administração, PhD em Economia e com pós-doutorado em Finanças, atribui sua produtividade à própria natureza de seu trabalho. “Atuo em dois programas de pós-graduação, isso faz com que eu produza mais. Tenho mais alunos de Mestrado e Doutorado, duas áreas para lecionar, orientar e pesquisar”, avalia. Outro aspecto que contribui para a inserção de seus trabalhos em revistas de divulgação científica, é o enfoque dos estudos. "Minhas pesquisas são eminentemente quantitativas, o que facilita a aceitação dos artigos por periódicos de alto impacto, pois essa é a tônica da área de Finanças no mundo", completa.

 

METODOLOGIA – No ranking dos estudiosos mais produtivos do Brasil na área de Finanças, o professor da UnB aparece à frente de pesquisadores de universidades federais como Universidade de São Paulo (USP), Minas Gerais (UFMG), Rio Grande do Sul (UFRGS), Rio de Janeiro (UFRJ) e de instituições particulares como Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e do Rio de Janeiro.

 

Para a realização da pesquisa, foram coletados dados das principais revistas de finanças do Brasil, no período de 2003 a 2012. O levantamento relacionou o número de artigos publicados e a quantidade de autores com trabalhos divulgados. A partir daí, foram identificados os mais prolíficos e analisadas as relações entre os pesquisadores, suas parcerias para realização de trabalhos dentro e fora do Brasil.

 

O estudo também revelou que aumentaram tanto a quantidade de artigos publicados como o número de pesquisadores interessados em produzir conhecimento sobre finanças no Brasil.

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